O canto do 3º ano

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

205 aniversário do Colégio Militar!

No dia 1 e 2 de Março vai-se realizar o 205 aniversário do Colégio Militar,vai ser mais um desfile na avenida(a primeira vez para uns e a ultima vez para outros).É com muita honra que eu irei estar presente nas comemoraçoes do Colégio.E este ano o Senhor Professor Cavaco Silva irá estar presente nas cerimónias o que inda torna mais importante a presença de todos e o orgulho e brio com que todos os alunos e ex-alunos do Colégio vão tornar este desfile como um dos melhores de sempre!!!Gostaria de descer a avenida a desfilar a pé ou a cavalo com os meus camaradas,mas esse desejo e impossível.Portanto estarei lá a apoiá-los e a dar-lhes a máxima força para que tudo corra bem.É importante a comparência de todos para assitir principalmente ao desfile na Avenida da Liberdade para que o apoio seja grande e para que a família colegial cada vez seja maior e mais unida para lutar contra todos e contra tudo que queira destruir esta nobre casa.Deixo aqui os meus maiores agradecimentos e vos espero no dia 2 na Avenida da Liberdade a ver o desfile do 205 aniversário do Colégio Militar!!!!

Estou de volta!!!

Bem,meus caros amigos,ao final de um grande tempo de ausência deste blogue decidi voltar a escrever.Tomei esta decisão porque uma grande amiga minha chamada Joana Dias me incentivou bastante para eu retomar a escrita neste blogue.Espero assim que voltem a visitar este blogue para o bem do Colégio Militar!!!Os meus maiores agradecimentos Bernardo Romão

domingo, abril 16, 2006

Uma triste notícia

Eu sei que este "post" não tem nada a ver com o Colégio, mas sei que há muita gente de "luto" pelo actor Francisco Adam que morreu num trágico acidente de aviação na En 118 ao pé do campo de tiro de Alcochete, vindo de uma sessão de autógrafos num bar em Coruche. Acho que toda a gente devia estar com pena desta trágica morte do famoso actor dos "Morangos com Açucar". Mesmo aqueles que não tenham pena, pelo menos acho que deviam manifestar alguma tristeza. Não é por ser a "estrela" dos "Morangos com Açucar",mas sim por ser uma jovem estrela da televisão portuguesa.Deixo os meus pêsamos pela morte de Francisco Adam.

domingo, março 19, 2006

As Notas

Todos nós sabemos que o Colégio não tem andado muito famoso na parte académica. Todos nós sabemos que 75% do Batalhão Colegial tem negativas. Agora há uns estudos às Quartas-Feiras das 17h40m às19h00m, para ver se os alunos começam a tirar boas notas, mas a maior parte dos alunos acham aquilo uma “estupidez”, vão lá para brincar e não para estudar.

Se a mentalidade dos alunos do Colégio continuar a ser esta mais de metade do Batalhão Colegial vai reprovar, o que é muito mau para esta nobre casa, que está em riscos de poder fechar.

O final do 2º Período aproxima-se e já não há muito tempo para recuperar as negativas. Só nos resta o 3º Período para ver se o Batalhão Colegial recupera as avaliações. Na minha opinião, se a maior parte do Batalhão reprovasse, os Graduados no final do ano lectivo iriam sentir que não conseguiram fazer o trabalho deles no aspecto académico, mas a culpa não será deles, é dos alunos que não estudam o suficiente para tirarem positiva nos testes e nos finais de cada Período. Mesmo assim, acho que ainda há esperança de o Batalhão Colegial recuperar o tempo perdido e começar a estudar a sério.

Estou a falar de estudar em casa e no Colégio, aproveitar ao máximo o tempo que há. E o orgulho que um Menino da Luz deve ter não é só nas cerimónias. As cerimónias são importantes, mas não tanto quanto as notas, estas podem diferenciar o Colégio, sobretudo para aqueles que estão de fora.

Um dos grandes problemas é a “mania” dos computadores e das playstations, que fazem com que os alunos durante o Fim-de-Semana em vez de estudarem joguem com essas “novas tecnologias”.

Os alunos que têm negativas não podem desanimar porque ainda há tempo para recuperar o tempo perdido, não muito, mas ainda há uma luzinha no fim do percurso deste ano lectivo. São os graduados os mais importantes nas notas a nível nacional, mas nós, um dia, também seremos graduados e há-de chegar a nossa vez de mostrar o que valemos, e se formos mal preparados, chegamos aos exames e não temos resultados.

«Os exames, tal como o fim do ano, chegam num ápice. O tempo que os graduados preferem rentabilizar na formação daqueles que constituem o futuro desta casa, transforma-se num contra-relógio incrível à medida que o momento de provação nacional se aproxima.

É verdade que aos olhos da sociedade não serve de desculpa, nem jamais podemos permitir que sirva, sob pena de o papel do graduado ser posto em causa, situação que seria inconcebível. Mas também é verdade que é extremamente difícil a conciliação graduado/estudante.
Passar as férias enfiado numa secretária para conquistar o derradeiro ponto que nos escapa, não é de todo agradável. A velha questão das notas está longe de ser circunscrita.
(…) Assim, pode ser que estes se venham a tornar naquilo que ele nunca foi e que o Colégio também precisa – para além de um bom formador, ser um óptimo estudante.»


Para os que têm negativas, pensem nisto durante as Férias da Páscoa e estudem!


São estes que este ano vão mostrar o que o Colégio vale.


E seremos nós que um dia também o haveremos de mostrar!

segunda-feira, março 06, 2006

203 anos de vivência colegial




Mais um 3 de Março.No Sábado dia 4 de Março no acender da chama a cerimónia foi debaixo das arcadas. Uma dos argumentos foi os alunos não ficarem doentes, e o outro os convidados não apanharem chuva.Mas, os alunos na Sexta-Feira fizeram o treino à chuva e os convidados mesmo sendo a cerimónia debaixo das arcadas ficaram à chuva. Em forma de protesto não houve batimentos e o comandante de companhia da 2ª em vez de gritar "2ª pronta" gritou "2ª pronta para ir para a chuva".
No Domingo a formatura do Batalhão Colegial foi na Avenida Sidónio Pais e não no Parque Eduardo VII mas isso não teve importância, porque foi no funeral de Sidónio Pais que o Colégio Militar ganhou a condecoração Torre e Espada, porque durante o tiroteio o Colégio manteve-se firme.
Como publicidade a RTP1 filmou uma parte do desfile, transmitiu a missa em directo e houve uma reportagem às 20h00m no telejornal da RTP1.




domingo, fevereiro 19, 2006

Comentário

"Todos os dias me orgulho pela vossa força, pela vossa união,por aquilo que representam. Valores, princípios que se transmitem na vossa vivência diária nessa casa que é o Colégio Militar, mas neste dia em que saiem à rua e mostram a todos aquilo que é uma ínfima parte do vosso trabalho, da vossa luta, com garbo, com alegria, com a grande força que vos une neste dia também eu desço a avenida para vos acompanhar, também eu faço uma prece para que tudo corra como vocês desejam, por todos, pelos que descem pela última vez e por aqueles que nela se estreiam e uma lágrima foge pelo canto do olho..."

Foi um comentário feito pela minha mãe no blog do Galvão sobre nós e o 3 de Março. Não sei se vou descer a avenida a cavalo ou não mas a cavalo ou a pé sei que ela, o meu pai e a minha irmã vão lá estar. Venham todos descer connosco e ver a nossa força...

Taça Samsung 2005 - Sociedade Hípica de Lisboa


E eu era o porta-bandeira da equipa da Bélgica...

E viva a hora de almoço!!!...

42 e 42 - Visita de um dos meus antecessores

O meu 1º Baile de Finalistas

A Garraiada - Que espectáculo...

Sarau 2004


E que frio que estava...

Imposição das Barretinas

"É aquela coisa pequenina que se põe à altura do coração como uma condecoração, um brasão de família e um sinal de uma condição que não tem igual".
Cor. Miranda Dias (292/25)

2003 - O início de uma nova era

domingo, fevereiro 05, 2006

Comemoração dos 95 anos da Sociedade Hípica Portuguesa em Lisboa - 2005-12-18

A Praça do Município foi o palco escolhido para o final do desfile de cavalos, numa iniciativa que assinalou a comemoração dos 95 anos da Sociedade Hípica Portuguesa.

Para comemorar os 95 anos da Sociedade Hípica Portuguesa, cerca de 30 sócios desta instituição, 12 elementos da GNR e 3 do Colégio Militar desfilaram a cavalo pelas ruas de Lisboa, no dia 18 de Dezembro. O desfile começou do Hipódromo do Campo Grande, passou pela Reitoria da Universidade de Lisboa, Entrecampos, Av. da República, Av. Fontes Pereira de Melo, Av. da Liberdade, Rua do Ouro e terminou na Praça do Município onde foram recebidos pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Carmona Rodrigues, e pelo vice-presidente, Fontão de Carvalho.

Na ocasião, o presidente da Sociedade Hípica Portuguesa ofereceu ao presidente da autarquia de Lisboa, um livro comemorativo dos 95 anos dessa Instituição.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

"Mais Vale Morrer de Pé do que Viver sobre Joelhos"


A constante evolução de tudo quanto exite no mundo, é um facto irrefutável que pode ser encarado de várias formas.
Poderemos manter o antigo e tradicional ou criar o moderno e actual.
Certo é também que na racionalidade e competência de pensamente de que nos prezamos, poderemos sempre encontrar um meio termo de equilibrio.
Mas será esse meio termo uma legitima decisão ou uma profunda falta de carácter e personalidade? Somos o que o que fomos, ou somos o que seremos?
Não é fácil enfrentar a frontalidade com que 203 anos de história nos encaram a cada dia, quando tomamos de assaltos hábitos tidos como certos, renovando-os para o que pensamos ser o presente.
Certo é também que tamanha antecende Glória foi marcada por várias tendências e hábitos personalizados ao longo dos tempos e da mudança dos conceitos.
A verdade é que esses mesmos conceitos nomeadamente os referentes às caracteristicas militares de ensino físico, estão neste momento adulterados não porque se entendeu que não faziam já sentido, mas sim porque o Colégio assim o requeria.
O que quererei eu dizer com: "o Colégio assim o requeria"?
Com tal afirmação quero pois expor a real causa de toda a alteração: a falta de candidatos. Face a uma exigência de mais novos alunos como forma de assegurar o futuro do Colégio Militar, era obrigatório arranjar formas de cativar a experiência de internato militarizado... mas o internato militarizado não é fácil. Nunca o foi, nem nunca passará a ser.
A forma encontrada foi facilitar toda uma odisseia de 8 anos que inevitávelmente precisa de exigência, esforço e muito suor. É isso que faz de nós diferentes. É o facto de termos realmente vivido o Colégio.
Sim. Viver o colégio é também sofrer e suar por uma causa em comum. É também fazer flexões porque o camarada do lado fez algo mal. Afinal de contas eu também falhei em não ter tentado evitar a situação.
Afinal de contas é dessa cumplicidade, entre ajuda, união psicológica e moral que nascem laços para toda a vida. Que nascem lágrimas de tristeza, mas também de alegria pelo que todos juntos fomos ou não capazes de fazer.
Foi a ser castigado pelo que de mal foi o meu curso fazendo, que aprendi que no mundo não estou sozinho. Estou ligado por um laço de solidariedade, fraternidade e uma profunda amizade a todos os 33 membros do meu curso.
Foi assim que percebi que dependemos uns dos outros para viver e que todos juntos poderemos sempre enfrentar o que de mal se avizinhe. É por isso que choro quando vejo fotos dos 8 anos que vivi no colégio, onde “eu e os meus irmãos” aparecemos juntos, abraçados, a sorrir em diversos momentos que juntos fomos guardando.
É assim que vivo o Colégio.
É assim que para mim faz sentido.
É com este método de valor que entendo que tudo deva funcionar. Que os candidatos devam surjir e os resultados aparecer.
Não com publicidades desesperadas e com alternativas de esforço a todos os factores de dificuldade.
É uma longa caminhada inicialmente dificil, mas progressivamente gratificante.
É a arte do saber esperar, do não desistir, do querer lutar, vencer. Do conseguir dignamente enfrentar tudo o que dificil se avizinhe.
Os nosso futuros irmãos, frutos de uma geração em crise poderão não estar preparados para a violenta selva que constitui a sociedade.
Poderão até ter crescido intelectualmente, mas talvez não psicológicamente.
Talvez não terão do seu lado alguns dos trunfos de que me considero portador.
Talvez não tenham no sangue a dor de lutar pelo camarada do lado. De ceder o esforço pelo bem comum. Pelo consistência do grupo. (Espero estar enganado).
Somos pequenos e grandes homens educados pelo gratificante espírito militar. Não pela corrupção e solidão de uma escola pública, nem pela sensatez e compreensão de uma ama.
O mundo é duro. Criemos homens fortes e inteligentes para que vençam em qualquer campo ou área da sociedade.
Sejamos honestos, e quando não mais quiserem o nosso glorioso serviço e prestação, e quando não mais fizer sentido o nosso lema: SERVIR, então que encerremos de pé 203 anos de história. "Mais Vale Morrer de Pé do que Viver sobre Joelhos".
Saber-se-à que fomos justos e competentes enquanto nos deixaram.
Enquanto a decandência do mundo não nos obrigou a cessar tão digno serviço.
Se por outro lado formos conscientes da continuidade da nossa estirpe e quisermos continuar com total sentido, então lutemos com classe e honra... Pelo Servir... pelo Um por Todos e Todos por UM.
Façamos o que nos compete, sem fugir às bases caracteristicas do nosso ser.

Não arregacem as mangas para dizer, nem tanto para fazer... mas sim para Ser.
Sejam Meninos da Luz, não porque é preciso que todos saibam, nem porque é preciso que todos vejam...
Mas sim porque é isso que realmente somos.

[Lágrima...] Zacatraz!

Escrito por Ceriz

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