O canto do 3º ano
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
Estou de volta!!!
domingo, abril 16, 2006
Uma triste notícia
domingo, março 19, 2006
As Notas
Se a mentalidade dos alunos do Colégio continuar a ser esta mais de metade do Batalhão Colegial vai reprovar, o que é muito mau para esta nobre casa, que está em riscos de poder fechar.
O final do 2º Período aproxima-se e já não há muito tempo para recuperar as negativas. Só nos resta o 3º Período para ver se o Batalhão Colegial recupera as avaliações. Na minha opinião, se a maior parte do Batalhão reprovasse, os Graduados no final do ano lectivo iriam sentir que não conseguiram fazer o trabalho deles no aspecto académico, mas a culpa não será deles, é dos alunos que não estudam o suficiente para tirarem positiva nos testes e nos finais de cada Período. Mesmo assim, acho que ainda há esperança de o Batalhão Colegial recuperar o tempo perdido e começar a estudar a sério.
Estou a falar de estudar em casa e no Colégio, aproveitar ao máximo o tempo que há. E o orgulho que um Menino da Luz deve ter não é só nas cerimónias. As cerimónias são importantes, mas não tanto quanto as notas, estas podem diferenciar o Colégio, sobretudo para aqueles que estão de fora.
Um dos grandes problemas é a “mania” dos computadores e das playstations, que fazem com que os alunos durante o Fim-de-Semana em vez de estudarem joguem com essas “novas tecnologias”.
Os alunos que têm negativas não podem desanimar porque ainda há tempo para recuperar o tempo perdido, não muito, mas ainda há uma luzinha no fim do percurso deste ano lectivo. São os graduados os mais importantes nas notas a nível nacional, mas nós, um dia, também seremos graduados e há-de chegar a nossa vez de mostrar o que valemos, e se formos mal preparados, chegamos aos exames e não temos resultados.
«Os exames, tal como o fim do ano, chegam num ápice. O tempo que os graduados preferem rentabilizar na formação daqueles que constituem o futuro desta casa, transforma-se num contra-relógio incrível à medida que o momento de provação nacional se aproxima.
É verdade que aos olhos da sociedade não serve de desculpa, nem jamais podemos permitir que sirva, sob pena de o papel do graduado ser posto em causa, situação que seria inconcebível. Mas também é verdade que é extremamente difícil a conciliação graduado/estudante.
Passar as férias enfiado numa secretária para conquistar o derradeiro ponto que nos escapa, não é de todo agradável. A velha questão das notas está longe de ser circunscrita.
(…) Assim, pode ser que estes se venham a tornar naquilo que ele nunca foi e que o Colégio também precisa – para além de um bom formador, ser um óptimo estudante.»
Para os que têm negativas, pensem nisto durante as Férias da Páscoa e estudem!
São estes que este ano vão mostrar o que o Colégio vale.
E seremos nós que um dia também o haveremos de mostrar!
segunda-feira, março 06, 2006
203 anos de vivência colegial
Mais um 3 de Março.No Sábado dia 4 de Março no acender da chama a cerimónia foi debaixo das arcadas. Uma dos argumentos foi os alunos não ficarem doentes, e o outro os convidados não apanharem chuva.Mas, os alunos na Sexta-Feira fizeram o treino à chuva e os convidados mesmo sendo a cerimónia debaixo das arcadas ficaram à chuva. Em forma de protesto não houve batimentos e o comandante de companhia da 2ª em vez de gritar "2ª pronta" gritou "2ª pronta para ir para a chuva".
No Domingo a formatura do Batalhão Colegial foi na Avenida Sidónio Pais e não no Parque Eduardo VII mas isso não teve importância, porque foi no funeral de Sidónio Pais que o Colégio Militar ganhou a condecoração Torre e Espada, porque durante o tiroteio o Colégio manteve-se firme.
Como publicidade a RTP1 filmou uma parte do desfile, transmitiu a missa em directo e houve uma reportagem às 20h00m no telejornal da RTP1.
domingo, fevereiro 19, 2006
Comentário
Foi um comentário feito pela minha mãe no blog do Galvão sobre nós e o 3 de Março. Não sei se vou descer a avenida a cavalo ou não mas a cavalo ou a pé sei que ela, o meu pai e a minha irmã vão lá estar. Venham todos descer connosco e ver a nossa força...
domingo, fevereiro 05, 2006
Comemoração dos 95 anos da Sociedade Hípica Portuguesa em Lisboa - 2005-12-18
A Praça do Município foi o palco escolhido para o final do desfile de cavalos, numa iniciativa que assinalou a comemoração dos 95 anos da Sociedade Hípica Portuguesa.
Para comemorar os 95 anos da Sociedade Hípica Portuguesa, cerca de 30 sócios desta instituição, 12 elementos da GNR e 3 do Colégio Militar desfilaram a cavalo pelas ruas de Lisboa, no dia 18 de Dezembro. O desfile começou do Hipódromo do Campo Grande, passou pela Reitoria da Universidade de Lisboa, Entrecampos, Av. da República, Av. Fontes Pereira de Melo, Av. da Liberdade, Rua do Ouro e terminou na Praça do Município onde foram recebidos pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Carmona Rodrigues, e pelo vice-presidente, Fontão de Carvalho.
Na ocasião, o presidente da Sociedade Hípica Portuguesa ofereceu ao presidente da autarquia de Lisboa, um livro comemorativo dos 95 anos dessa Instituição.
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
"Mais Vale Morrer de Pé do que Viver sobre Joelhos"
Poderemos manter o antigo e tradicional ou criar o moderno e actual.
Certo é também que na racionalidade e competência de pensamente de que nos prezamos, poderemos sempre encontrar um meio termo de equilibrio.
Mas será esse meio termo uma legitima decisão ou uma profunda falta de carácter e personalidade? Somos o que o que fomos, ou somos o que seremos?
Não é fácil enfrentar a frontalidade com que 203 anos de história nos encaram a cada dia, quando tomamos de assaltos hábitos tidos como certos, renovando-os para o que pensamos ser o presente.
Certo é também que tamanha antecende Glória foi marcada por várias tendências e hábitos personalizados ao longo dos tempos e da mudança dos conceitos.
A verdade é que esses mesmos conceitos nomeadamente os referentes às caracteristicas militares de ensino físico, estão neste momento adulterados não porque se entendeu que não faziam já sentido, mas sim porque o Colégio assim o requeria.
O que quererei eu dizer com: "o Colégio assim o requeria"?
Com tal afirmação quero pois expor a real causa de toda a alteração: a falta de candidatos. Face a uma exigência de mais novos alunos como forma de assegurar o futuro do Colégio Militar, era obrigatório arranjar formas de cativar a experiência de internato militarizado... mas o internato militarizado não é fácil. Nunca o foi, nem nunca passará a ser.
A forma encontrada foi facilitar toda uma odisseia de 8 anos que inevitávelmente precisa de exigência, esforço e muito suor. É isso que faz de nós diferentes. É o facto de termos realmente vivido o Colégio.
Sim. Viver o colégio é também sofrer e suar por uma causa em comum. É também fazer flexões porque o camarada do lado fez algo mal. Afinal de contas eu também falhei em não ter tentado evitar a situação.
Afinal de contas é dessa cumplicidade, entre ajuda, união psicológica e moral que nascem laços para toda a vida. Que nascem lágrimas de tristeza, mas também de alegria pelo que todos juntos fomos ou não capazes de fazer.
Foi a ser castigado pelo que de mal foi o meu curso fazendo, que aprendi que no mundo não estou sozinho. Estou ligado por um laço de solidariedade, fraternidade e uma profunda amizade a todos os 33 membros do meu curso.
Foi assim que percebi que dependemos uns dos outros para viver e que todos juntos poderemos sempre enfrentar o que de mal se avizinhe. É por isso que choro quando vejo fotos dos 8 anos que vivi no colégio, onde “eu e os meus irmãos” aparecemos juntos, abraçados, a sorrir em diversos momentos que juntos fomos guardando.
É assim que vivo o Colégio.
É assim que para mim faz sentido.
É com este método de valor que entendo que tudo deva funcionar. Que os candidatos devam surjir e os resultados aparecer.
Não com publicidades desesperadas e com alternativas de esforço a todos os factores de dificuldade.
É uma longa caminhada inicialmente dificil, mas progressivamente gratificante.
É a arte do saber esperar, do não desistir, do querer lutar, vencer. Do conseguir dignamente enfrentar tudo o que dificil se avizinhe.
Os nosso futuros irmãos, frutos de uma geração em crise poderão não estar preparados para a violenta selva que constitui a sociedade.
Poderão até ter crescido intelectualmente, mas talvez não psicológicamente.
Talvez não terão do seu lado alguns dos trunfos de que me considero portador.
Talvez não tenham no sangue a dor de lutar pelo camarada do lado. De ceder o esforço pelo bem comum. Pelo consistência do grupo. (Espero estar enganado).
Somos pequenos e grandes homens educados pelo gratificante espírito militar. Não pela corrupção e solidão de uma escola pública, nem pela sensatez e compreensão de uma ama.
O mundo é duro. Criemos homens fortes e inteligentes para que vençam em qualquer campo ou área da sociedade.
Sejamos honestos, e quando não mais quiserem o nosso glorioso serviço e prestação, e quando não mais fizer sentido o nosso lema: SERVIR, então que encerremos de pé 203 anos de história. "Mais Vale Morrer de Pé do que Viver sobre Joelhos".
Saber-se-à que fomos justos e competentes enquanto nos deixaram.
Enquanto a decandência do mundo não nos obrigou a cessar tão digno serviço.
Se por outro lado formos conscientes da continuidade da nossa estirpe e quisermos continuar com total sentido, então lutemos com classe e honra... Pelo Servir... pelo Um por Todos e Todos por UM.
Façamos o que nos compete, sem fugir às bases caracteristicas do nosso ser.
Não arregacem as mangas para dizer, nem tanto para fazer... mas sim para Ser.
Sejam Meninos da Luz, não porque é preciso que todos saibam, nem porque é preciso que todos vejam...
Mas sim porque é isso que realmente somos.
[Lágrima...] Zacatraz!
Escrito por Ceriz